sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Coisas sem noção, que a gente acredita e não deveria acreditar.

Hoje eu me toquei, e decidi sair da minha bolha romanesca, percebendo: Se quero ser alguém na vida, e ter futuro, preciso começar a escrever de verdade.
E isso abrange tudo: Crônicas, Sátiras e claro, as tão por mim temidas: Dissertações.
Uma coisa que poucas pessoas sabem sobre mim, e que até eu desconhecia há algum tempo, é que odeio dar minha opinião em alguma coisa, por vários motivos...alguns deles são:
1º: Eu sempre acabo falando alguma merda. Por mais que eu conheça o assunto, eu vou me atrapalhar ou tentar analisar de outro ângulo, me confundir, falar merda e fazer papel de ridícula. Não que isso me assuste, porque eu sempre fui lerda e palhaça e convivo bem com isso (rs) mas em certas situações isso se torna bem constrangedor.
2º: Cada um tem sua opinião. O papel da pessoa que escreve uma dissertação é defender sua causa com argumentos, e assim ajudar o leitor a formar sua opinião com base da leitura que você escreveu, ou até, mudar a opinião do leitor. Mais um motivo: Não sou boa em convencer ninguém, mas como o objetivo é arduamente lutar contra isso, lá irei eu tentar, e conseguir ( vamos lá pensamento positivo \o/ ) convencer algumas pessoas de que o que eu digo, tem base, argumento e fundamentos. Ôle!


(Fecha o parágrafo parêntese do texto)

Desde pequeno, você é iniciado a acreditar em alguma coisa. Seja em Deus, em Buda, no Taixinxiuan ou em outro tipo de ser onipresente ou filosofia de vida, você tem que acreditar em alguma coisa.
Quando somos crianças (isso é pra pessoas, diferentes de mim, que não são mais crianças, ou não agem às vezes como uma) isso se reflete muito bem em toda aquela ilusão de Papai Noel, ou Fada do Dente, Fada Madrinha, duendes e Super Heróis que se tornam invencíveis após cair em um latão de lixo radioativo. Não tentem fazer isso em casa crianças, vocês no mínimo terão câncer ou simplesmente irão se desintegrar. O fato, é que depois de alguns anos, muitas crianças deixam de acreditar nisso, e passam a não acreditar em nada que não seja concreto, comprovado cientificamente ou apenas tocável. E não as critico, principalmente nos dias de hoje, todavia não sou uma delas.
Outras crianças, porém, continuam acreditando fielmente em algumas idéias fantasiosas que nasceram em sua infância. Nunca vi ninguém que ainda acreditasse em duendes, nem em fadas ou seres miúdos da floresta, mas algumas pessoas como eu, ainda se sentem mal ao passar embaixo de uma escada, ou evitam ao máximo possível quebrar um espelho.
Não sei se o motivo de todo esse meu medo por “maus agouros” seja a minha grande falta de sorte, afinal eu adoro gatos pretos. Mas acredito que um pouco de superstição não deve fazer mal desde que em doses comedidas, e um amuleto especial, algo que você guarde com carinho e que lhe deixa mais confiança em seus atos e decisões, só tem a deixar essa imensa esteira que é a vida um pouco menos cansativa de se correr. A menos que você se torne dependente dele.

Deixo o pião rodar com vocês.

Um comentário:

  1. Assim... Eu acho que 'a coisa' não é EM QUÊ você acredita, mas sim COMO você o faz. Porque, como tu dissestes, nem todo mundo sabe fazer isso em doses comedidas. Ficam falando descontroladamente sobre o que acreditam ser verdade, seja cético ou supersticioso. O que, cá pra nós, é um pé no saco.

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