Hachi.

Começo o post contando uma de minhas peculiaridades sobre a minha leitura: O que mais observo em um conto, são os personagens.
Sim, devo admitir que tenho um certo fascínio por pessoas fictícias. Talvez porque sejam mais legais do que muita gente do mundo real ou porque como o objetivo do autor é atrair leitores, elas nasçam com um carisma envolvente que nos prende do início ao fim da trama. Devo confessar que já agüentei muita trama mal feita pela simpatia a um personagem.
E é incrível, como em certos casos você vê um pouco (ou muito) de si em um personagem, como aconteceu comigo em Harry Potter (Luna Lovegood), Gossip Girl (Vanessa Abrans, a do livro, não da série) e claro, Hachi do mangá (Nana).
NaNa é um mangá escrito pela Ai Yazawa, mesma autora de Paradise Kiss, pelo qual também sou apaixonada, e que me encantou desde a primeira edição. Com sua forma de escrita particular, traços delicados na caracterização dos personagens, maravilhosos galãs e romance marginal com uma boa pitada de filosofia oriental cheio de água com açúcar do jeito que eu gosto, e não tinha como não gostar.
Nana Komatsu divide o posto de protagonista, com Nana Oosaki, por isso ao decorrer do mangá leva o apelido de Hachi (para mais informações, leia o mangá).
O que mais me chamou a atenção nessa personagem, a ponto de um destaque especial na minha lista de personagens favoritos, é o que temos de parecidas (que não é pouca bosta não).
O gosto por romance, sempre se metendo em encrencas, acreditando em pessoas e fazendo escolhas erradas, a busca pela independência e por um lugar no mundo são os dramas que eu, Hachi e muita gente anda passando ultimamente.
Fora isso, as cenas de comédia entre ela e os outros personagens, os caras com quem Hachi se envolve, as expressões caricatas em minha opinião, é o que enche de graça o mangá.
Se não acreditasse em coincidências diria que Ai Yazawa se inspirou em uma garota do outro lado do mundo para criar Hachi. Haha!