sexta-feira, 29 de outubro de 2010

You say you want a revolution

Começarei o post, caro leitor, sendo curta, grossa e bem direta: Odeio rebeldes sem causa. Aliás, se tem uma coisa que eu odeio mais ainda, são adolescentes rebeldes sem causa. (Colocação comprida, eu sei. Mas isso evidencia o quão chatos eles são.)
Do tipo de pessoas que adoram questionar algo, pelo simples, supérfluo e desnecessário fato de te contrariar. E sem argumentos! Do tipo que fazem questão de gostar de uma banda do sul da Ucrânia que toca polca e dança com saiões escoceses pelo simples fato de NINGUÉM, ABSSOLUTAMENTE e frisando bem, NINGUÉM gosta dessa banda. Então eles são fodas, ah são! Passam horas na internet em sites de relacionamento “descoladinhos” procurando bandas do sul da Ucrânia ou da puta que o pariu só pra dizer que sabem mais. Palmas!
Devo confessar que sou uma pessoa bem controlada no quesito opinião alheia. O foda (no mal sentido) é você gostar, e entender do assunto e aparecer um ser que não entende ABSSOLUTAMENTE NADA te questionando com perguntas dispensáveis e sem coerência alguma. Irritante, eu diria.
Jovem, todos querem mudar o mundo. Você não precisa gostar das bandas de classic rock de 50 anos atrás (Se você gosta, parabéns! Tem bom gosto, mas não é melhor que ninguém por isso), não precisa deixar de usar calça colorida, não precisa aprender a tocar violoncelo (Acho violoncelo um amor, mas isso é pra outro post) e nem decorar adjetivos com “fútil” “capcioso” e “adorável” empregando-os em cada dez intervalos de frases.
Você não precisa manipular a cabeça de ninguém na aula de sociologia, não precisa criticar professores que não gosta (apesar de muitos merecerem críticas), e se você é inteligente não precisa exibir seu conhecimento a cada 15 minutos!
Os jovens revolucionários de antigamente lutavam pelos direitos de todos, hoje em dia os “revolucionários” lutam entre si e com os outros em um “Um contra 100” cotidiano muito irritante pra quem não está a fim de testar seus conhecimentos em um bate boca desnecessário.
Cuide da sua vida, respeite a opinião alheia e não fique criticando pessoas que não tem um gosto tão “requintado” como você.
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(To revolts, e desatualizada, eu sei. Muito stress devido à gincana do meu colégio, no qual eu, inocentemente, fui cair na burrada de ser líder (Talvez não tão inocentemente). Quando a gincana passar, volto com mais crônicas, que na verdade, são o que eu realmente gosto de escrever! Saudades da blogsfera, e de vocês, leitores fantasmas e nem tão fantasmas assim!)

3 comentários:

  1. AHAUSHAUASHIAUSHASISA, Apesar de eu ser um desses (não ouço nada do sul da ucrânia, mas ouço o Classic maravilhoso e eu demonstro minha opinião a cada 5 minutos), gostei do post pra caralho, porque apesar de praticar algum dos estigmas (olha a palavra requintada aê) que você postou, eu os sustento com o puro fato de gostar (já quis converter pessoas, mas já saí dessa vibe, apesar de ainda encher os Luans da vida que ouvem Restart), quanto ao exagero em relação à opinião, é pelo fato de ter ficado meio trancafiado estudando que nem um xarope História e Geografia. Mas apesar de não achar que eu tenha que justificar os estigmas que pratico e você mencionou, eu adorei o post, independentemente da crítica, ela foi a demonstração de Raiva que eu mais gosto justamente por ser expressa com ironia e sarcasmo exagerado, por isso adoro pessoas que adoram escrever crônicas, pena que eu não consigo. Anyway, parabéns e falando na linguagem não chatalóide intelectualóide, Mando Muito !

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Muito bom o post!
    Porque tipo, hoje em dia é modinha não querer ser modinha.
    Ah vá, as pessoas não deveriam ficar determinando seus gostos a partir do que as outras pessoas gostam.
    É não ter personalidade alguma.

    Awwn *-* Também to com pouco tempo pra animes, mangás etc. Quando consigo um tempinho, assisto Doramas. :D

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