Não sou do tipo que passa 25 horas por dia (se possível) com os fones de ouvido, ou que faz questão de ter a discografia completa de sua banda preferida. Não sei se isso é genético, ou não, já que meu pai só escuta o bom e velho sertanejo quando viajamos para alguma churrascaria de beira de estrada, ou minha mãe que adora sintonizar o aparelho de som na rádio local (que segundo minha opinião, só toca porcaria). Enfim, às vezes o que preso muito é o silêncio. Principalmente quando se trata de escrever, estudar ou ler um bom livro. Confesso. Mas não que essa introdução venha a calhar agora.
Conheci Pixie Lott no meio do ano passado, quando fuçava em comunidades musicais e ouvia as faixas do The Big Bad World (Plain White T’s, uma de minhas bandas favoritas) e devido ao nome bonitinho da cantora, resolvi baixar algumas músicas, só pra checar. O resultado foi paixão a primeira ouvida.
Quem me conhece bem, sabe que eu tenho um certo apreço especial pela atmosfera burlesque, ou pelo som de cabarets antigos, e isso, foi o que Pixie, com seu pop de músicas melosinhas me lembrou. Logo, eu estava virando tiêtezinha da cantora inglesa e cantarolando Mamma Do por aí. E logo depois, me revoltando.
Não sei quando a revista Capricho começou a me irritar, profundamente, mas estou certa de que seja por essas épocas. Um mês depois de ter descoberto Pixie, lá estava ela na coluna do Lúcio, na edição mais recente da Capricho. Pirei, é claro. Não que eu não ficasse feliz, pois minha nova cantora preferida estava ganhando notoriedade, mais aí é que pegou. Não bastou uma semana pra que a maioria dos álbuns do Orkut de pessoas com o gosto musical realmente duvidoso se enchessem com fotos da Pixie.
Resultado? Ainda ouço Pixie, e apesar de ainda gostar muito, ela não é freqüente na minha soundtrack.
IIHh, sou igualzinha. Quando pega muito na modinha, me cansa. Gosto de coisas diferentes, e não aquilo que todo mundo gosta, só porque saiu numa revista ou site fomoso.
ResponderExcluirCara! Tenho muuuuuuito ciúme musical também.
ResponderExcluirSabe, I walk to remember é muito bom e tal, mas depois que virou "filme modinha top", switchfoot ficou hiper mega "conhecido" por pessoas com PÉSSIMO gosto musical.
Aliás, foi apenas "coisa do momento".
Só agora estou voltando a escutar o bom (e não tão velho) Jon Foreman :)
Só conheci a Pixie por causa de McFly falando dela toda hora, mas ela é boa no que faz, mesmo assim não é algo que eu pararia pra ouvir sempre.
ResponderExcluirAdorei o post :D
xx
é o que eu disse no twitter: a capricho fode com ~quase~ tudo D:
ResponderExcluirÉ ruim quando descobrimos uma artista boa e uma semana depois, ela vira 'modinha'. Já aconteceu comigo e dá vontade de morrer.HAUAHAUAHUA.
ResponderExcluirÉ que sei lá, queremos algo exclusivo,algo que ninguém conheça e quando TODOS começam a conhecer, isso nos desperta um tipo de ciúmes :)
Eu adorei seu post.Super criativo e interativo *_*
beeijão <3
Eu não mudei de blog,apenas de nome : http://thesoulofheart.blogspot.com/
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