quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Discos de Vinil
Dois mil e doze, posto que relativamente distante de seu fim, conseguiu em oito meses e poucos dias ensinar-me mais do que alguns anos de minha vida. É de relevância a ideia de "deixar levar" a qual, durante estes oito meses, fui introduzindo gradativa e cautelosamente ao meu cotidiano, não podendo negar os benefícios por ela trazidos, embora meu instinto controlador me impeça de incorporá-la totalmente à minha rotina.
Penso demais. Isso limita minhas possibilidades, aumenta minha ansiedade e há grande possibilidade de me matar um dia, contudo, sou feliz assim. Não me imagino aceitando o presente resignadamente, sem sensibilizar-me com nostalgias ou esperar do futuro um “algo a mais” inexistente no “agora”. Faz parte de mim. Logicamente tem seu lado ruim, porém compensa suportá-lo. Inibir suas características e desvios mais marcantes é inibir sua essência, e tendo conhecido pessoas as quais a inibiram, posso afirmar com total convicção: Não vale a pena.
Mudar é necessário, involuntário e incrível, porém, nunca vi alguém com personalidade mudar da água para o vinho. Ou de uma hora pra outra.
No fundo, somos como discos de vinil. Vamos acumular riscos a cada nova reprodução, algumas músicas, com o tempo, vão travar ou deixar de tocar, mas as faixas permanecerão as mesmas. O interessante é descobrir pessoas que nunca vão se cansar de nos ouvir, por mais antiquado e defeituoso que possa vir a ser nosso som.
Como sou legal, compartilho com vocês um pouco do amor que meus maridos emanam a cada música. Tem horas que só Franz pode me salvar.
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Cada linha que li do seu texto, parecia se referir a minha essência. Temos muito em comum. E eu concordo com tudo o que exposto aqui, até porque todos têm seus desvios e isso é o que nós temos de mais peculiar. Adorei o final, quando compara as pessoas aos discos de vinil. Quando vi o título, nunca pensei que o tema do texto seria esse. Muito sabia a sua metáfora.
ResponderExcluirOiiieee...passando aqui pra deixar um recado
ResponderExcluir(Video Novo) Make Azul com Delineado azul......Siga que eu sigo tb!!!!
http://youtu.be/5PgC5gHeLzI
Acho que o maior problema da maior parte das pessoas na hora de mudar é esse: as mudanças devem ser lentas, como um disco de vinil girando, não bruscas...
ResponderExcluirOla;
ResponderExcluirVenho convidar você a participar da
comunidade " Keep Calm and Blog"
um espaço aonde você pode divulgar seu blog, comentar em algum blog assim também como podem comentar o seu.
Um espaço aonde blogueiros podem se interagir e uma grande forma de fazer com que conheçam seu blogue
aqui está o link: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=123417058
Boa sorte com seu blog bejos ;*
Obrigado pelo seu comentário no meu blog, mesmo!
ResponderExcluirSobre seu texto, eu também penso demais, fico louca. Vejo o presente, o futuro como algo incorporado e consequente de tudo o que passou pela minha vida. Sou incapaz de viver o presente desconsiderando todo o bom e o ruim do meu passado, e tem suas vantagens, espero um dia desvenda-las.
Adoro essa música do F. Ferdinand tenho uma amgia que sempre canta quando estamos sozinhas no carro em volume máximo, rs =)
ResponderExcluirBjus
Rafa
Rafaelando
Sensacional seu texto menina.
ResponderExcluirhttp://aromadobrasil.blogspot.com.br/2011/02/esfihas.html
Preciso dizer que me vi lindamente? Já escrevi sobre esse negócio que é pensar demais e quão triste isso pode ser vez ou outra, parece que vivo mais na minha cabeça do que em qualquer outro lugar, mas de tudo pode ser tirado seu lado positivo e eu não seria eu se não fosse assim (oi?).
ResponderExcluirTô amando esse texto e a metáfora do vinil foi um luxo, sério. ♥ Beijo, Bea!
Hey, esse texto... essa comparação... foram incríveis!
ResponderExcluirNo fundo, aquela mesma história: o tempo nos traz uma maturidade necessária. Talvez, com a premissa do fim dos tempos, estejamos mais aptos a aprender mais, a saber, cultivar cada vez mais.
ResponderExcluirTaí um tipo de final que vale à pena. Conhecimento e crescimento interior, no desabrochar de dentro para fora, sempre vale à pena.
Abraços.
Guria, dessa vez você se superou, hein? :D
ResponderExcluirAmei seu texto, e novamente me identifiquei muito com ele. Às vezes acho que a sua cabeça é a minha (e vice-versa), só que ao contrário de mim, você consegue escrever sobre esse turbilhão de pensamentos aí, que você falou...
Poxa, muito boa a comparação com o vinil. E, se o caso for ler seu blog, nunca vou me cansar de te ouvir! USDHAUHD
Beeeeeijos!
Nem chegamos a Dezembro e você já faz um texto que me deixa nostálgica! Como lidar?
ResponderExcluirE o pior é que não tive saldos positivos.Uma ou outra coisa a gente consegue agregar claro - isso inclui pessoas.
~Emilie Escreve~
Caramba! Quando vai lançar seu livro? Hahahah. Sério, muuito bom esse texto, e como sempre, me identifiquei bastante ♥_♥
ResponderExcluirEsses somos nós, em frequente construção. Parabéns, o texto ficou lindo!
ResponderExcluirBom Dia *-*
ResponderExcluirEstou seguindo, gostei daqui e espero sua visita em meus blogs!
http://maybe-i-smiled.blogspot.com.br/
http://dicionario-feminino.blogspot.com.br/
Oiiieee...gostei do jeito que vc compara no seu texto hehehe passando aqui pra deixar um recado
ResponderExcluir(Video Novo) Make Inspirado na cantora Miley Cyrus......Siga que eu te sigo tb!!!!
http://youtu.be/aGrSdmyA3fM
www.makeolatras.blogspot.com.br